GM elétrica
Joe Biden nem bem assumiu a presidência americana e a ‘onda verde’ com seu mandato já parece estar se espalhando.
A General Motors se comprometeu a deixar de vender carros movidos a diesel e gasolina até 2035, se posicionando como uma das primeiras montadoras a colocar um deadline para motores poluentes.
A transição para veículos elétricos não será tarefa simples: hoje os veículos movidos a combustíveis fósseis representam 98% das vendas da GM — e todo o lucro.
BlablaRock?
Enquanto Larry Fink ganhou os holofotes novamente com mais uma de suas cartas, Christopher Hohn, da TCI Fund Management, partiu para a ‘real action’.
Ele está liderando uma campanha sem precedentes para forçar ao menos 100 das empresas do S&P 500 a publicar planos de redução de emissão de carbono e colocá-los para votação dos acionistas até o fim de 2022, segundo reportagem do WSJ.
“Haverá resistência de algumas empresas, mas estou disposto a levar a votação”, disse Hohn, que usou o ativismo para tornar sua empresa um dos fundos de hedge mais lucrativos do mundo.
Big Data do bem
A pressão para que fatores ambientais e sociais sejam incorporados à análise dos investimentos é cada vez maior. Mas como colocar a sustentabilidade em números?
Têm surgido cada vez mais iniciativas que usam big data para coletar dados de diversas fontes e a partir deles atribuir preço às externalidades não financeiras das empresas, mostra reportagem do Financial Times.
Um outro artigo no mesmo jornal diz que cada vez mais as empresas devem se preparar para divulgar dados não financeiros, conforme avança o capitalismo de stakeholders.
Tá com fôlego? Mais leituras
- O dilema do investidor ESG: se engajar ou desinvestir? (FT)
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- CBios no caminho para Glasgow (Valor)
- Do Starbucks para a Walgreens, um marco na diversidade (Brazil Journal)