‘CVM das CVMs’ endossa padrão de sustentabilidade para balanços

Distintivo de xerife da polícia americana
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O padrão proposto para unificar as divulgações corporativas de sustentabilidade recebeu um endosso de peso nesta terça-feira.

A Iosco, entidade que reúne os reguladores do mercado de capitais do mundo todo, pediu a seus 130 integrantes que considerem adotar ou basear suas normas segundo as diretrizes recém-publicadas pelo International Sustainability Standards Board (ISSB).

A rede da Iosco abrange mais de 95% do mercado financeiro global.

O ISSB foi criado pela IFRS Foundation, organização que estabelece as regras do padrão contábil mais adotado pelas companhias de capital aberto do mundo.

Por enquanto, o uso desse padrão é voluntário, mas a expectativa é que agências reguladoras – como a Comissão de Valores Mobiliários, no Brasil – o encampem, especialmente depois do carimbo da Iosco.

“O ISSB é adequado para que mercados de capitais desenvolvam o uso de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade e pode ajudar os mercados financeiros globalmente integrados a avaliar de forma precisa os riscos e oportunidades relevantes ligados à sustentabilidade”, afirmou a entidade em comunicado.

O conjunto de regras se divide em duas partes. A primeira, chamada S1, trata de questões mais gerais relacionadas à sustentabilidade. A segunda lida especificamente com os impactos climáticos.

O padrão tem quatro pilares: governança, gestão de riscos, estratégia e metas e métricas.

Algumas críticas têm sido feitas às novas regras e a principal delas diz respeito ao foco exclusivo na chamada “materialidade financeira”, ou seja, métricas ESG que não são percebidas como relevantes pelos atores econômicos foram deixadas de fora. 

Clique aqui para saber mais sobre as definições do ISSB.