GEF Capital busca R$ 1 bi para novo fundo de soluções climáticas

Casa está em conversas com o European Investment Banking para um aporte de US$ 40 milhões na estratégia

GEF Capital busca R$ 1 bi para novo fundo de soluções climáticas
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A GEF Capital, gestora com foco na temática de sustentabilidade, deu a largada para captar seu segundo fundo de private equity para o Brasil, de US$ 200 milhões, ou cerca de R$ 1 bilhão.

A casa está em conversas com o European Investment Banking para um aporte de US$ 40 milhões na estratégia, conforme informações disponíveis no site da própria instituição. 

Segundo fontes de mercado, a GEF tem mantido também conversas com investidores brasileiros, mas a maior parte do capital deve vir de estrangeiros, inclusive bancos multilaterais. 

Esse será o segundo fundo da gestora voltado para o Brasil e a América Latina, que já opera com um programa de US$ 140 milhões (ou cerca de R$ 750 milhões), cuja fase de investimento deve se encerrar neste ano. 

A estratégia do novo fundo deve ser similar à do primeiro, voltada para os setores de energia, agronegócio e soluções urbanas (como gestão de resíduos e smart cities) e com foco em soluções climáticas. 

No primeiro fundo a GEF tem cinco investidas. 

A mais recente é a Pro Solus, uma empresa de tecnologia para agricultura de precisão, na qual aportou R$ 75 milhões. Em outubro, a GEF comprou 60% da Café Brasil, cujo principal produto é um fertilizante de liberação lenta, que aumenta a produtividade da lavoura por exigir um número menor de aplicações, além de reduzir o impacto ambiental. 

O portfólio inclui ainda a Luminae, de soluções para iluminação e eficiência energética para o varejo, que é forte em supermercados e farmácias; a ENC Energy, que produz energia a partir do biogás em aterros sanitários e a distribui para empresas de pequeno e médio porte; e a fabricante de baterias Unicoba. 

Duas saídas feitas até agora trouxeram bons resultados. A Tecverde, de sistemas de construção pré-moldadas, foi vendida para o grupo chileno E2E no começo do ano passado. Já a AGV Logística foi vendida para a Femsa em 2019 por mais que o dobro do valor investido. 

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