A Engie Brasil vai estudar a viabilidade de produção de hidrogênio verde no sul do país. A empresa firmou um protocolo de intenções com a Invest Paraná, uma entidade privada que busca investimentos para o Estado.
O comunicado divulgado ao mercado na manhã desta quinta-feira traz poucos detalhes. Existem dezenas de projetos em estudo para a produção desse novo combustível no país, mas a maioria se concentra no Nordeste, por causa da farta oferta de energias renováveis.
Existem diversas rotas tecnológicas para a produção de hidrogênio com baixas emissões de CO2. A principal aposta, hoje, é a eletrólise, que envolve a separação dos átomos de oxigênio e hidrogênio da água mediante eletricidade vinda de fontes limpas.
“Queremos ser protagonistas nas soluções para a descarbonização de diferentes setores industriais e suas cadeias de suprimentos”, afirma no comunicado o presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini.
O hidrogênio produzido a partir de combustíveis fósseis já é utilizado em grandes volumes em químicas e fabricantes de fertilizantes.
Além da transição para a versão limpa do gás nessas indústrias, espera-se uma enorme demanda pelo hidrogênio verde para a descarbonização de atividades como siderurgia e transportes pesados, para os quais a eletrificação não é uma solução viável.