A Braskem, gigante da indústria petroquímica, e o Grupo Solví, do mercado de engenharia e soluções ambientais, se uniram em uma joint venture que promete fazer a gestão eficiente de resíduos industriais, responder a emergências ambientais, realizar consultorias e tratar água e efluentes.
A nova empresa, cujo nome ainda não foi divulgado, resulta da junção da Cetrel, controlada pela Braskem, e da Gerenciamento de Resíduos Industriais (GRI) e Emergencial, da Solví. A primeira é especializada em soluções para águas e efluentes e em consultoria ambiental, enquanto as duas últimas focam em gerenciamento de resíduos industriais e resposta a emergências.
A JV passará a deter 63,7% da Cetrel e terá a Solví como controladora, com 51,1% da participação, enquanto 49,9% ficam com a Braskem. As empresas foram assessoradas pela CF Partners e BNP Paribas, respectivamente.
Para realizar o ajuste de participação e controle na nova empresa, a Solví irá pagar R$ 284 milhões à Braskem, com R$ 199 milhões pagos na data de transferência de ações e o restante até novembro de 2025.
A operação vai contar com a venda de ações da Cetrel, da Braskem para a GRI; subscrição de novas ações a serem emitidas pela GRI, que serão integralizadas pela Braskem; e a transferência de ativos de gerenciamento de resíduos industriais e serviços da mesma natureza da Solví para a GRI.
“A parceria com a Solví, uma empresa com expertise em soluções ambientais, tem o objetivo de ampliar o foco no crescimento e potencializar a Cetrel por meio de uma plataforma nacional no setor de soluções ambientais para a indústria”, diz Marcelo Cerqueira, vice-presidente de manufatura no Brasil e operações industriais globais da Braskem, em nota.
Diretor presidente da Solví, Celso Pedroso afirma que “essa parceria é uma grande oportunidade de criar uma plataforma ambiental única de prestação de serviços imprescindíveis para atender às demandas do setor industrial brasileiro em nível nacional”.
A transação está sujeita à aprovação de autoridades competentes.