Seu guia para acompanhar a Expert ESG

Para quem quer entender e se aprofundar no universo ESG, a semana é um prato cheio. 

De 2 a 5 de março, a XP promove a Expert ESG, o maior evento do tema no Brasil, de forma 100% online e gratuita. (Se você ainda não se inscreveu, clique aqui).

De Yuval Harari, autor dos best sellers Sapiens e Homo Deus, a John Elkington, criador do conceito do tripé da sustentabilidade — people, planet and profits —, serão mais de 30 painéis, passando por temas como mudança climática, Amazônia, diversidade, governança e filantropia.

Cada um dos três primeiros dias vai ser dedicado a uma das letras que compõem o acrônimo: a terça (dia 2), ao meio-ambiente; a quarta (3), ao social; e a quinta (4) à governança. Na sexta-feira (5), será o dia de amarrar tudo e mostrar como os investimentos mais sustentáveis funcionam na prática. 

Se puder, limpe a agenda e mergulhe nas discussões. Por mais que as letrinhas venham separadas, o ESG é um conceito que só faz sentido em conjunto. Mas, se tiver de escolher, selecionamos algumas trilhas: 

Terça, dia 2: Meio-ambiente

A Expert ESG começa com uma palestra de Carlos Nobre, um dos mais respeitados estudiosos brasileiros do clima e das mudanças climáticas e seu impacto sobre a Amazônia. Ele vai falar sobre emergência climática — um conceito que norteará todas as discussões do dia (e sobre o qual todos precisamos ter clareza… para ontem). Às 11h15.

Do discurso à prática, representantes da CVM e do Banco Central falam sobre o papel dos reguladores na agenda verde. É uma oportunidade de saber como o tema está andando no Brasil, depois que ambos os órgãos já revelaram planos para estimular uma alocação de capital mais sustentável. Às 13h.

Se você acha que ESG é um tema novo, precisa ouvir John Elkington, consultor e escritor considerado o “pai da sustentabilidade corporativa”. É dele o conceito do tripé da sustentabilidade — ‘people, planet, profits’ –, cunhado há mais de duas décadas, no livro “Canibais de Garfo e Faca”, que já começa com a seguinte provocação: “Se os canibais usassem garfos isso poderia ser considerado progresso?”. Food for thought. Às 18h. 

Yuval Harari, autor de Sapiens, dispensa apresentações. Ele fala sobre as lições para o mundo pós coronavírus às 19h. 

Quarta, dia 3: Social

Num momento em que diversidade virou imperativo, mas as empresas ainda se perguntam como colocá-la em prática, pare tudo e assista dois painéis. 

O primeiro sobre a importância da liderança feminina, com três das maiores referências da área no Brasil: Tania Cosentino, CEO da Microsoft Brasil, Rachel Maia, fundadora da RM Consulting, presidente do conselho consultivo da Unicef e ex-CEO da Lacoste no Brasil, e Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza. Às 12h05. 

O segundo sobre os caminhos para um futuro inclusivo, que traz a importância da diversidade a partir de diferentes visões de mundo. Participam: Liliane Rocha, fundadora da Gestão Kairós, professora e escritora em sustentabilidade e diversidade; Maite Schneider, fundadora da Transemprego, rede que faz a inserção de pessoas trans no mercado de trabalho; Rodrigo Hubner Mendes, fundador do instituto que leva seu nome e tem como missão colaborar para que toda pessoa com deficiência tenha educação de qualidade numa escola comum; e Marcelo Rocha, o DJ Bola, fundador d’A Banca, movimento juvenil que virou um negócio de impacto da periferia. Às 13h. 

Quinta, dia 4: Governança 

Como a cultura corporativa e os líderes empresariais estão trilhando um caminho mais consciente e sustentável? Como romper com um modelo curtoprazista e voltado ao acionista para contemplar todos os stakeholders e mirar o longo prazo? 

Halla Tomasdottir, empresária e CEO do B Team, organização que tem liderado um movimento global para ressignificar o papel dos negócios na sociedade, fala sobre como superar a crise de conformismo da liderança. Às 12h05. 

Cada vez mais empresas de diferentes portes e setores estão assumindo protagonismo na resolução dos maiores desafios do mundo e indo além de compensar suas externalidades negativas. Paul Polman, ex-CEO da Unilever e um dos maiores entusiastas do capitalismo de stakeholder, e Guilherme Leal, co-fundador da Natura, considerada referência em ESG no país, farão uma conversa descontraída sobre como gerar impacto positivo. Às 19h.

Sexta, dia 5: Investimentos sustentáveis na prática

E como todas essas discussões afetam seu portfólio? Como a decisão de onde você aloca seu capital pode contribuir para um mundo sustentável? Para entender, nada melhor do que falar com quem está fazendo ESG na prática. 

Gestores de crédito brasileiros e estrangeiros se reúnem para discutir como integrar as três letrinhas na análise de renda fixa, se as companhias devem ser premiadas ou penalizadas de acordo com a performance ESG e como se engajam com as companhias em busca de mudanças. Participam da conversa: Alexandre Muller, sócio e gestor do portfólio de crédito da JGP; David Knutson, chefe de renda fixa da Schroders; Mathilde Dufour, chefe de pesquisa em sustentabilidade da Mirova; e Steve Waygood, chefe de investimentos responsáveis da britânica Aviva. Às 12h05. 

Logo em seguida, é a vez de gestores especializados em ações. Fabio Alperowitch, da Fama, e Florian Bartunek, da Constellation, se juntam a Cindy Shimoide, da BlackRock, e Hilde Jenssen, da Nordea. Às 13h. 

À tarde, é hora de entender como funciona na prática o mundo do investimento de impacto — aquele tem intencionalidade de gerar impacto positivo — no mercado brasileiro, abundante em problemas e carente de soluções. Participam: Andreia de Oliveira, CEO da Positive Ventures; Anibal Wadih, fundador da GEF Capital; Daniel Izzo, cofundador da Vox Capital; e Paulo Bellotti, fundador da MOV Investimentos. Às 16h05.