A energia solar é, atualmente, a terceira maior fonte de energia na matriz elétrica brasileira, perdendo apenas para outras duas também renováveis, a hídrica e a eólica. Segundo um estudo da Bloomberg New Energy Finance, até 2050 esta ordem deve estar diferente — 32% de toda a energia consumida no Brasil virá do sol, e 30% terá origem hídrica, seguida da eólica em terceiro lugar, com 14,2%.
Diversificar a matriz energética, além de ser uma ação para acelerar a solução de parte do desafio de energia, abre novas oportunidades de negócios.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a fonte solar trouxe ao Brasil mais de R$ 74,6 bilhões em novos investimentos, na última década, além de R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. E evitou-se, com ela, a emissão de 18 milhões de toneladas de CO² na geração de eletricidade.
Alinhado a este cenário e ciente do seu papel no engajamento, conscientização e financiamento de uma economia mais verde e inclusiva, o Bradesco está comprometido com a estratégia de sustentabilidade, atuando para descarbonizar suas carteiras de crédito e fomentando negócios sustentáveis.
O banco tem como meta direcionar, até 2025, R$ 250 bilhões para setores e ativos de impacto socioambiental positivo, por meio de seus negócios, contemplando produtos e serviços financeiros com foco socioambiental para pessoas físicas e jurídicas. O valor até aqui direcionado já atingiu R$ 157,6 bilhões, o equivalente a 63% desta meta.
“À medida que a energia solar vem se tornando mais acessível, sob o ponto de vista da instalação e da geração de energia, faz cada vez mais sentido ampliarmos a nossa atuação nessa modalidade”, diz Marcelo Sarno Pasquini, diretor de sustentabilidade do Bradesco.
“Além do menor impacto ambiental, elas podem oferecer uma economia de até 95% na conta de luz, potencializando o retorno do investimento.”
Em dezembro de 2020, o volume do crédito direto ao consumidor (CDC) para compra e instalação de equipamentos geradores de energia solar atingiu R$ 309,6 milhões. Um ano depois, ele já tinha chegado a R$ 629,1 milhões.
Nos nove meses seguintes, o volume dobrou novamente, chegando a R$ 1,2 bilhão em setembro.
A expectativa é que a tendência de crescimento permaneça, tanto pela contínua demanda dos clientes, como por conta da estratégia de negócios sustentáveis do Bradesco.
“Sabemos que só é possível alcançar patamares diferenciados de geração de energia renovável se criarmos condições para que este tipo de energia seja competitiva”, diz Pasquini.
A estratégia do Bradesco tem sido a de tornar a experiência de contratação do CDC mais eficiente e, as condições, mais atrativas.
“Não existe um funding diferenciado para esse tipo de transação, consideramos a mesma composição de riscos, prazos e garantias do cliente”, ele diz.
Mas Pasquini explica que, quando o banco prepara a oferta, produtos ESG normalmente embutem custo de capital e spread menores, o que faz com que as taxas sejam mais competitivas do que em outros tipos de financiamento.
Sobre a marca:
O Bradesco é um dos maiores grupos financeiros do Brasil, com sólida atuação voltada aos interesses de seus clientes desde 1943.