A Bradesco Asset Management (BRAM), a Constellation e a Quasar assinaram o compromisso “Investidores pelo Clima” (IPC), somando-se às assets do BTG, Itaú e Santander e a JGP, que já eram signatárias.
O IPC busca engajar e capacitar investidores profissionais locais para que avancem na descarbonização e gestão climática dos portfólios. No total, as signatárias representam R$ 1,7 tri em recursos sob gestão.
Ao aderir ao compromisso, os investidores declaram a importância dos desafios, riscos e oportunidades impostos pelas mudanças climáticas. E se comprometem a reportar o avanço na gestão de riscos e oportunidades climáticas, “quando possível” de forma alinhada às diretrizes da Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD).
Além disso, tornam público o compromisso de exercer propriedade ativa sobre o tema, por meio de práticas de engajamento e voto.
O IPC já começou uma agenda de engajamento, convidando empresas intensivas em emissões de gases de efeito estufa para um diálogo sobre como podem evoluir no combate às mudanças climáticas.
Os primeiros contatos foram feitos com Engie Brasil, Petrobras e Marfrig.
“Esperamos que o engajamento ajude as empresas a endereçarem riscos e oportunidades climáticas de acordo com as melhores práticas internacionais”, disse Carla Schuchmann, gerente de finanças sustentáveis da Sitawi.
O IPC é liderado pela Sitawi, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCs) e conta com a parceria do Carbon Disclosure Project e do Principles for Responsible Investment (PRI).
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