JGP lança fundos de previdência ESG com XP e Icatu

A JGP passa a oferecer hoje um fundo previdenciário com foco ambiental, social e de governança (ESG) com a XP na plataforma da corretora e, nos próximos dias, deve lançar veículo semelhante em parceria com a Icatu. 

O produto vai seguir o fundo de ações ESG lançado em maio, com pequenas adaptações regulatórias necessárias para o enquadramento na categoria de previdência.

Trata-se do primeiro produto ESG voltado para previdência disponível nas plataformas de varejo, mas ainda está restrito apenas para investidores qualificados, com mais de R$ 1 milhão em investimentos financeiros. 

A taxa de administração é de 2%, com mais 20% sobre a performance que exceder o Ibovespa. A aplicação mínima na XP é de R$ 10 mil. 

Além dos veículos de previdência aberta, a JGP também está abrindo veículos da estratégia ESG para atender a resolução 4661, de forma a acomodar a alocação de fundos de previdência complementar fechada. 

“Os fundos de pensão têm grande interesse em ESG, mas encontram pouco produtos”, diz Guilherme Bragança, relações com investidores da JGP.  

Desde o acidente de Brumadinho, da Vale, no começo do ano passado, a JGP passou a incorporar critérios ESG em todos os seus processos de investimento. 

Apesar da estratégia permear todas as carteiras, o fundo de ações ESG é mais ‘puro-sangue’. 

Além de premiar empresas com bom desempenho nas searas social, ambiental e de governança, exclui empresas que tiveram problemas graves nesses quesitos nos últimos dois anos.

Vale e Petrobras — para ficar em dois pesos-pesados da Bolsa — estão fora da carteira, que contempla, por exemplo, Natura, empresas de energia renováveis como Cesp e Ômega e nomes de ecommerce, como Mercado Livre e B2W. 

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