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Como a Tetra Pak Brasil virou modelo global em reciclagem

País tem destaque no relatório de sustentabilidade 2024 da multinacional sueca com inovações em reciclagem, investimentos sociais para os catadores de resíduos e até restauração florestal

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Como a Tetra Pak Brasil virou modelo global em reciclagem

O Brasil ocupa um papel fundamental no compromisso global de descarbonização e sustentabilidade da Tetra Pak, líder mundial em soluções para processamento e embalagem de alimentos, presente em 160 países.

Além do desenvolvimento de soluções para promover a reciclagem das embalagens longa vida, o trabalho social que a empresa promove localmente com catadores e catadoras de material reciclável ganhou destaque no Relatório de Sustentabilidade global da multinacional sueca, lançado no mês passado.

“Sustentabilidade é a nossa estratégia de negócios”, resume a diretora de sustentabilidade no Cone Sul e Brasil da Tetra Pak, Valéria Michel.

Ao lado de Colômbia, Egito, Índia e Vietnã, onde a Tetra Pak também atua, o Brasil foi indicado para liderar ações voltadas à promoção de melhores condições de trabalho destes profissionais. Hoje, há estimativas que o país tenha de 300 mil a 1 milhão de catadores em atividade. No mundo, de acordo com a Organização Mundial do Trabalho (OIT), seriam mais de 15 milhões.

A empresa apoiou um estudo e traçou com mais profundidade o panorama de trabalhadores informais do setor de resíduos e os desafios que eles enfrentam. A pesquisa CicloSoft 2023, realizada pelo Compromisso Empresarial pela Reciclagem (Cempre), ouviu 300 catadores autônomos de Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Foi identificado que 68% deles não acessavam programas sociais e apenas 76% tinham documento de identificação. Na capital paulista, 80% dos entrevistados responderam que viviam em situação de rua.

“A partir daí foi possível implementar ações mais alinhadas com suas necessidades e contribuir para melhora nas condições de trabalho destas pessoas”, diz Michel.

Uma das maiores dificuldades do catador informal em situação de rua é a falta de documentos pessoais, o que o impede de acessar diversos benefícios sociais. Desenvolvido para ajudar na solução deste problema, entre outros objetivos, o projeto Conexão Cidadã foi expandido para Salvador (BA) por meio de parceria entre a Tetra Pak, a Associação Nacional dos Catadores (Ancat) e o Instituto Heineken.

Ainda em 2024, a Tetra Pak apoiou também o projeto Coletando com Cidadania, que abriu a possibilidade a cerca de 50 catadores autônomos em situação de rua de São Paulo a obterem documentos de identidade, acessarem programas de benefícios do governo e registrarem-se no Sistema Único de Saúde.

Para promover a formação destes profissionais, na esfera educacional, a Tetra Pak é uma das empresas patrocinadoras do Ser Mais, Ser Juntos, iniciativa que proporcionou a catadores inscritos a oportunidade de concluir a educação formal pelo EJA (Ensino de Jovens Adultos). Uma segunda turma de alunos já começou este ano.

 

Embalagem sustentável

Atualmente, mais de 100 mil toneladas de caixinhas longa vida são recicladas no Brasil no pós-consumo. Em 2024, a Tetra Pak investiu R$ 26,2 milhões em ações e projetos de sustentabilidade apenas no Brasil, incluindo pesquisas e avanços na sua cadeia de reciclagem, 30% a mais que no ano anterior.


“Nosso objetivo é tornar o ciclo de produção e da embalagem de alimentos mais sustentável e contribuir para a construção e fortalecimento da economia circular”, diz Michel.

Globalmente, os investimentos da empresa para apoiar a expansão da infraestrutura de reciclagem de embalagens no ano passado ultrapassaram 42 milhões de euros. Mais de 1,3 milhão de toneladas de embalagens cartonadas foram recolhidas no mundo e enviadas para reciclagem.

Aliar tecnologia, inovação, criatividade e investimentos é o caminho da Tetra Pak rumo a uma embalagem que possibilite disponibilizar alimentos seguros de uma forma sustentável em todos os lugares do mundo. Para isso, a multinacional tem investido 100 milhões de euros anuais com foco no perfil ambiental da embalagem.

As caixinhas longa vida são fabricadas com matérias-primas verificadas, como papel-cartão 100% proveniente de florestas que possuem certificados de origem, polímeros fabricados a partir de cana-de-açúcar e alumínio com menor pegada de carbono. 

Além disso, a Tetra Pak no Brasil também é parceira da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) na tecnologia ReAl, que permite a separação entre o plástico e o alumínio das embalagens longa vida durante a reciclagem, trazendo o material metálico de volta para novas caixinhas.

Reflorestamento na Mata Atlântica

Outra base importante de sustentabilidade na Tetra Pak é a natureza. Há três anos a empresa lançou o projeto Conservador das Araucárias a fim de restaurar cerca de 7 mil hectares de Mata Atlântica no Paraná e em Santa Catarina até 2030 – o equivalente a 9.800 campos de futebol.

No ano passado, o programa colocou em restauração cerca de 1,3 mil hectares, quase cinco vezes a área de 2023, somando até agora pouco mais de 1,5 mil hectares. O projeto envolve também pequenos agricultores locais e atividades que ajudam no fortalecimento da renda.

Em parceria com a Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida), o projeto poderá ser usado para a compensação de parte das emissões da Tetra Pak. A empresa certifica a área para emissão de créditos de carbono e de biodiversidade seguindo padrões internacionais.

Aprovada pela Science Based Targets Initiative (SBTi), entidade que dá o selo de maior prestígio para os planos de descarbonização das empresas, a meta da Tetra Pak é reduzir suas emissões em 46% até 2030, com base no inventário de 2019.

Conheça todas as ações de socioambientais da Tetra Pak no relatório de sustentabilidade 2024.