A relevância do setor privado nas discussões sobre o clima já é um consenso no mundo. As empresas têm se mostrado comprometidas com a implementação de ações eficazes para auxiliar os governos a cumprir o Acordo de Paris – que busca manter o aquecimento global abaixo de 2°C se comparado aos níveis pré-industriais, com medidas para atingir 1,5°C.
Novas tecnologias impulsionam a competição por uma economia de baixo carbono e trazem desafios e oportunidades para o nosso mercado. O alumínio ocupa papel de destaque, metal infinitamente reciclável e facilitador de um futuro mais limpo. Com uma matriz energética renovável, o potencial brasileiro para o alumínio sustentável é enorme. A CBA, por exemplo, está promovendo a descarbonização de suas operações e já é uma das produtoras de alumínio primário com menor emissão de gases de efeito estufa do mundo.
Para 2030, integram nossa Estratégia ESG os objetivos de: reduzir em 40% as emissões (na média dos produtos fundidos, desde a mineração); desenvolver um produto carbono neutro; definir a trajetória de neutralização de carbono até 2050; e estabelecer um plano para mitigar impactos das mudanças climáticas.
A recente aprovação da proposta de metas de redução de carbono da CBA pela iniciativa Science Based Targets (SBTi) sustenta nossos objetivos de evolução para a economia de baixo carbono. Dessa forma, somos a primeira produtora de alumínio primário do mundo a ter um compromisso de redução de emissões dos gases de efeito estufa (GEE) com base científica, validado por esse importante movimento internacional. Isso significa que nossas metas, de fato, são ambiciosas o suficiente para garantir nossa contribuição efetiva para mitigar as mudanças climáticas.
Nosso objetivo é alcançar resultados de redução de emissões diferenciados. Para isso, nos comprometemos com metas abrangendo os escopos 1, 2 e 3 do GHG Protocol, tendo como ano base 2018. Todas elas respondem ao objetivo estabelecido em nossa Estratégia ESG 2030 de reduzir 40% das nossas emissões (na média dos produtos fundidos, desde a mineração, tendo como ano base 2019), tendo iniciativas já em andamento para o cumprimento.
Para tornar isso possível, temos projetos como implementar uma caldeira a biomassa em nossa refinaria de alumina, modernizar a tecnologia das salas de fornos e ampliar a nossa reciclagem.
Previmos, ainda, a redução de 13,5% das emissões indiretas associadas à aquisição de bens e serviços, energia, transporte e distribuição. Esse objetivo tem como ano base 2019 e se refere ao escopo 3 (emissões indiretas).
Por meio do programa de Suprimentos Sustentável, temos a ambição de influenciar toda a cadeia de valor do alumínio a atuar de forma ainda mais responsável nas esferas ambiental, social e de governança. Dessa forma, colocamos mais um desafio ao nosso desenvolvimento e nos posicionamos como referência em sustentabilidade global.
Por promover abordagens inovadoras para a redução de GEE no setor industrial, a metodologia SBTi é de extrema importância para o engajamento global no enfrentamento às mudanças climáticas. Além de proteger o clima e a população do nosso planeta, a baixa emissão é positiva para o negócio, visto que as empresas têm a oportunidade de construir a sustentabilidade das operações, garantindo rentabilidade e saúde financeira no longo prazo.
É preciso assegurar a eficiência em um futuro no qual os recursos se tornam cada vez mais escassos. O engajamento com questões ambientais, sociais e de governança sempre foi tão importante para nós quanto a qualidade do nosso alumínio. Os ganhos com o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas operacionais movimentam a transformação. Programar desde já a mudança também contribui para antecipar ajustes a futuras políticas e regulações. A chancela SBTi confirma o alinhamento do setor privado à estratégia ESG e, no caso da CBA, reforça o nosso compromisso com um futuro melhor e mais sustentável.
Sobre a marca:
No mercado há mais de 60 anos, a CBA produz alumínio de baixo carbono, usado nos mais diversos segmentos.