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Impacto social: bons argumentos para que as empresas atuem em rede

O Parcerias do Bem, criado em 2021, hoje conta com quase uma centena de empresas parceiras e já impactou 60 mil brasileiros

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Impacto social: bons argumentos para que as empresas atuem em rede

Era dia de distribuição de óculos de grau para centenas de alunos da rede pública e privada de Umburanas, no sertão da Bahia, município bastante afastado de grandes centros urbanos e com baixos indicadores no IDEB e IDH. Estávamos visitando uma de nossas unidades e acompanhando uma das inúmeras entregas de projetos sociais apoiados pela ENGIE Brasil Energia. 

Um menino que devia ter cerca de oito anos se aproximou todo sorridente, exibindo seu par novinho, e disse: “Então eu não sou burro? Eu só não enxergava bem?”. Esse relato tocou fundo meu coração, algo de que me lembro até hoje. 

Esta é apenas uma entre as milhares de pessoas impactadas positivamente com ações sociais frutos do movimento Parcerias do Bem. 

Há muitas outras situações para relatar, como a de um adolescente gaúcho que, ao iniciar um curso gratuito no contraturno escolar, em um Centro de Cultura e Sustentabilidade no pequeno município de Entre Rios do Sul, acabou descobrindo sua vocação artística. Ou quando testemunhei a comemoração do menino cearense emocionado com a chegada do cinema no Centro de Cultura e Sustentabilidade de Trairi, porque nunca tinha visto um filme na telona. Ou ainda o depoimento de uma mulher negra, empreendedora e mãe de Florianópolis que, ao obter apoio financeiro e um curso para promover o próprio negócio, transformou a realidade financeira de toda a família.

É um enorme privilégio poder fazer parte de movimentos de responsabilidade social como este, e muito impactante ver o engajamento e o comprometimento de empresas dos mais distintos setores, unidas em torno de um mesmo objetivo: fazer o bem. 

Hoje, quase uma centena de empresas fazem parte do Parcerias do Bem, criado pela Engie em 2021. Esse movimento reforça a crença de que, conectados pelo mesmo propósito, podemos multiplicar o resultado de nossas ações em prol das comunidades em que atuamos. Não importa se somos concorrentes, clientes, parceiros ou nenhuma dessas opções: o que vale é a soma de esforços para promover uma sociedade mais igualitária.

É fundamental, no mundo atual, trabalhar em empresas que têm convicção da importância de seu papel social e de que o bom resultado econômico de um negócio só faz realmente sentido quando acompanhado do desenvolvimento das comunidades das quais ela faz parte. 

Foi esse sentimento que motivou o Parcerias do Bem, que começou de maneira um tanto tímida, com menos de dez empresas parceiras. Ver essa corrente crescer é fortalecer a crença de que a coletividade é o melhor caminho para ampliar resultados e chegar mais rapidamente à consolidação de uma sociedade justa para todos. Trabalhar com responsabilidade social nos ensina isso de forma muito clara.  

Os resultados são impressionantes. Os investimentos somam R$ 9 milhões em programas de geração de renda, educação, saúde e cultura. Foram mais de 200 projetos firmados, envolvendo mais de 95 instituições e empresas parceiras em diferentes momentos, beneficiando diretamente mais de 63 mil pessoas em todo o país. Resultados que só foram possíveis porque trabalhamos juntos.  

Nós já tínhamos diversas iniciativas estruturadas, implantadas nas comunidades onde atuamos. Como os Centros de Cultura e Sustentabilidade para oferta de oficinas e atividades culturais gratuitas – hoje são seis em operação e outras quatro em implantação. Em muitas delas, são os únicos locais onde os moradores têm acesso à arte, de forma gratuita. É emocionante ver o orgulho nos olhos dos pais e a mudança na autoestima, confiança, coragem e determinação das crianças. 

Há também os programas já consolidados Mulheres do Nosso Bairro, voltado ao empreendedorismo feminino, e Edital de Educação, para escolas públicas e particulares. Ambos com resultados e impactos marcantes. 

Todos eles têm algo em comum: a união de quem acredita e quer, de fato, fazer a diferença em prol de um bem comum. O esforço de cada empresa, cada colaborador, cada cidadão é fundamental na construção deste futuro que almejamos. 

* Luciana Nabarrete é diretora de pessoas, processos e sustentabilidade da ENGIE Brasil Energia