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Carrefour leva inclusão para contratos, metas e liderança

Varejista avança no fortalecimento de sua cultura inclusiva com medidas como cláusulas antirracistas, programas afirmativos e foco na formação de lideranças negras e femininas

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Carrefour leva inclusão para contratos, metas e liderança

O Grupo Carrefour Brasil tem feito investimentos relevantes para dar robustez às suas políticas de diversidade e inclusão, de olho nas metas traçadas para 2030 – alcançar 50% de liderança negra e 50% de liderança feminina.


O foco no tema vem se intensificando com uma série de ações integradas à estratégia corporativa da companhia. O alicerce dessa transformação é a sua cultura baseada no conceito do i4Cs, compartilhada por todas as áreas de maneira transversal, e que tem como pilares Inclusão, Cliente, Compromisso com a Mudança, Cooperação e Coragem.

A abordagem guia desde o relacionamento com fornecedores e parceiros até a formação de lideranças diversas e a construção de ambientes seguros para os cerca de 130 mil colaboradores e 60 milhões de clientes que frequentam, por mês, as mais de mil lojas do grupo.

“Envolver a média e a alta liderança foi fundamental para que a cultura fosse aplicada de ponta a ponta, conectando e mantendo todos comprometidos com uma cultura mais inclusiva”, diz Claudionor Alves, diretor sênior de equidade racial, diversidade e inclusão e relações institucionais do grupo. “Isso nos permitiu impactar e colher resultados em todas as áreas, especialmente nas lojas, onde ocorre a interação direta entre os nossos colaboradores e clientes e onde estão grande parte da nossa força de trabalho.”

Essa interação passou a ser um ponto crucial depois da morte de um cliente, no fim de 2020, agredido por um segurança terceirizado. Uma das primeiras decisões da companhia após o episódio foi internalizar todos os agentes de prevenção – como são chamados os seguranças que atuam dentro das lojas, além de revistar e reforçar as políticas internas, código de ética e manuais de conduta       

Todos os colaboradores da empresa, inclusive a alta liderança, recebem treinamentos como o de letramento racial e o #EuPraticoRespeito. O grupo também aplica uma política para a prevenção de condutas violentas ou desrespeitosas dentro da organização, seja entre os colaboradores ou com os clientes.

Além disso, o grupo implementou due diligence para verificação de conformidade dos três mil vigilantes – que atuam em áreas externas –, de 18 empresas, que atendem a operação em todo Brasil. A equipe de segurança completa atua com o uso de câmeras corporais. O Grupo Carrefour foi a primeira empresa a utilizar essa tecnologia no Brasil em larga escala.  

Programas de sucesso

Atualmente, 51% do quadro de funcionários da companhia é composto por mulheres, com 32,6% em cargos de liderança. Já na frente de inclusão racial, 59,7% dos colaboradores se autodeclaram negros ou negras, com 35,1% em cargos de liderança.

E alguns programas têm ajudado a empresa a avançar rumo às metas para 2030. Cerca de 2,4 mil líderes já participaram de aculturamento com base nos pilares do i4Cs e, no ano passado, 100% dos colaboradores passaram por letramento racial.

O Mulheridades, voltado para colaboradoras, e o P.O.D.E.R., para pessoas negras, já impactaram cerca de 4,5 mil colaboradores. “Uma versão spin-off do P.O.D.E.R., inclusive, foi criada especificamente para mulheres pretas, com foco na aceleração de carreira desses talentos”, diz o executivo.


O diretor destaca que a presença de mulheres e pessoas negras em cargos de gestão tem crescido, especialmente nas operações de varejo. “Essas posições exigem preparo técnico e gerencial. Como uma parte intrínseca de uma operação como a do Grupo Carrefour, essa é uma frente extremamente estratégica para o nosso negócio”, afirma. Além dos treinamentos, um comitê independente foi criado para orientar e fortalecer as estratégias antidiscriminatórias e antirracistas, e também para apoiar causas de luta pela igualdade e equidade racial e social. 

Governança, parcerias e políticas para fornecedores

Desde 2021 o Grupo Carrefour tem cláusulas antirracistas nos contratos com fornecedores e parceiros comerciais, cuja violação pode levar à rescisão e multa. A política anticorrupção veda tráfico de influência e lavagem de dinheiro por qualquer parte atuando em nome da empresa. Já a agenda de governança conta com um canal chamado “Conexão Ética”, para denúncias confidenciais de violações ou irregularidades.

Outro ponto importante para o avanço da agenda de diversidade e inclusão são as parcerias com organizações. Uma delas é com a Universidade Zumbi dos Palmares, que desde 2023 tem capacitado agentes de prevenção para uma abordagem mais humanizada, focada no respeito às pessoas e combatendo a discriminação. Além da formação técnica, os alunos passam por disciplinas que abordam questões como direito das relações étnico-raciais, direitos humanos, solução alternativa de conflitos, gerenciamento de crise e riscos.

O grupo também faz parte de diferentes projetos que promovem práticas de inclusão racial e acessibilidade no setor privado. Alguns deles são o Mover (Movimento pela Equidade Racial), grupo formado por 53 empresas, a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial (Iere), da qual foi uma das primeiras signatárias, e a Reis (Rede Empresarial de Inclusão).

A participação em eventos e movimentos descritos acima, e a Reatech, feira internacional sobre inclusão de pessoas com deficiência, é um destaque fundamental na busca pelas metas impostas pelo próprio grupo, na visão do diretor. “Essas parcerias permitem acompanhar tendências lá fora e pressionar por avanços mais amplos aqui dentro da organização. É preciso olhar também por vários ângulos para entender onde ainda estamos falhando e tudo o que podemos aprimorar, com mais consciência sobre os desafios e avanços possíveis”, conclui Alves.