Radar Reset: As startups da Amazônia e outras leituras recomendadas

O hub da floresta 

O espaço para a bioeconomia está crescendo e junto com ele os negócios sustentáveis criados no ecossistema da Amazônia. Um especial do Estadão traz o caso de startups e pequenas empresas que têm na região sua base produtiva. Alguns deles já com contrato de exportação. 

Mudança icônica

Na maior mudança em sua composição desde 2013, o índice Dow Jones tirou a petroleira Exxon da carteira, abrindo espaço para Salesforce, de tecnologia. Embora o tradicional índice não seja a referência que foi no passado e a mudança de sua carteira não enseje uma grande migração de recursos, não deixa de ser um sinal dos tempos. 

Telhado de vidro  

Amparado pela ONU, o maior fundo de investimentos em projetos verdes do mundo, com US$ 17 bi sob gestão, está sob uma chuva de acusações de práticas de racismo, assédio e abuso de poder entre os funcionários. O FT ouviu 17 funcionários e ex-funcionários do Green Climate Fund, que tem 330 colaboradores e é baseado na cidade de Sogdo, na Coreia do Sul. Alguns deles descrevem o ambiente de trabalho com “hostil” e “tóxico”. 

O fundo de ‘capital natural’ do HSBC

No mundo ESG, o mais comum é associar o E à mudança climática. Mas o HSBC, junto à consultoria Pollination,está investindo US$ 1 bilhão, como seed money, em um fundo de recursos naturais para financiar iniciativas de preservação e proteção da biodiversidade. 

Carney, o trunfo da Brookfield

A Brookfield, asset canadense com US$ 550 bi sob gestão, articulou uma guinada pró-impacto social e ambiental de suas alocações. Um novo fundo está sendo estruturado por ninguém menos que Mark Carney, ex-chefe do Banco da Inglaterra e um ativista no mundo das finanças verdes e sustentáveis. 

EUA x Europa — ou curto prazo x longo prazo 

A Europa está na frente em reconhecer o valor financeiro das empresas que olham para o futuro, diz Sarah Williamson, CEO da FCLTGlobal, organização que trabalha pelo foco do longo prazo nos investimentos, em artigo para o FT. Enquanto o velho continente já mira a ‘dupla materialidade’, considerando tanto o impacto dos investimentos no clima quanto o impacto do clima nos investimentos, os Estados Unidos ainda estão presos na velha lógica de maximização do lucro o quanto antes.

Outras leituras 

• Squadra reafirma posição vendida em IRB em nova carta (Valor)
• Como fundos de private equity podem auxiliar a agenda ESG (Exame)
• BNDES estuda modelo de concessão de florestas na Amazônia (Estadão)
• Rio Tinto corta bônus de executivos por destruição de abrigos aborígenes (FT)
• Oitenta anos após Hindenburg, startup aposta em voos movido a hidrogênio (Bloomberg)
• Ativos em ETFs ESG ultrapassam US$ 100 bilhões (FT)
• Escola de elite em Paris tem uma lição sobre possível viés de gênero (Bloomberg)