As ações que fizeram da Vivo a empresa mais sustentável no ISE B3

Com uma estratégia ESG transversal, a companhia tem reduzido seu impacto ambiental ao mesmo tempo em que se torna mais inclusiva e diversa

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As ações que fizeram da Vivo a empresa mais sustentável no ISE B3
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A Vivo atingiu, em janeiro deste ano, a liderança do ISE B3 (Índice de Sustentabilidade Empresarial), onde está presente há 12 anos consecutivos. Em 2022 e 2023, a companhia esteve entre as Top 5. 

Seguidos anos de práticas consistentes e transversais nas áreas ambientais e sociais, apoiadas numa governança sólida, permitiram que a Vivo chegasse ao topo do ranking, que conta com 78 empresas de 36 diferentes setores.

Fazer com que 33 mil funcionários diretos e 1200 fornecedores estejam todos no mesmo barco, rumo à construção de um negócio mais sustentável e inclusivo, é o maior desafio da companhia, segundo Renato Gasparetto, vice-presidente de relações institucionais e sustentabilidade. 

O passo fundamental para avançar nesse percurso foi envolver a alta liderança de corpo, alma e bolso. 

“Como uma das medidas para impulsionar toda a organização, 20% da remuneração variável dos executivos da Vivo, desde 2019, está atrelada a metas ESG, como diversidade e emissões. Elas também compõem a remuneração variável anual dos colaboradores.” 

Além disso, o compromisso de, até 2030, reduzir as emissões próprias em 90% (comparadas a 2015) foi atrelado a 10% da remuneração de longo prazo dos executivos. 

“Mantemos a cultura de sustentabilidade aliada a uma forte governança, o que nos permite planejar e avançar de forma consistente nos temas ESG e gerar valor para a empresa e a sociedade”, diz Gasparetto. 

Pioneira nos compromissos climáticos

A Vivo foi uma das primeiras empresas brasileiras a assumir compromissos de redução de gases de efeito estufa. Isso aconteceu logo após a assinatura do Acordo de Paris de 2015. 

A agenda inclui, entre outras medidas, redução de emissões, uso de energia renovável e redução no consumo de energia por volume de dados trafegados em toda a rede. Essa atuação está embasada em um Plano de Ação Climática e tem metas alinhadas às do grupo

Telefônica, validadas pela SBTi, entidade que analisa os compromissos empresariais à luz da ciência.

Nos últimos oito anos, a Vivo reduziu em 90% suas emissões próprias, atingindo, já em 2023, uma meta traçada para 2030. A conquista significou um passo fundamental rumo à jornada para ser net zero (zero emissões líquidas) até 2040.

Em novembro de 2018, a Vivo já havia zerado suas emissões de escopo 2 (geradas pelo consumo de eletricidade comprada), com uso de energia 100% renovável. E, entre 2019 e 2023, reduziu em 68% as de escopo 1 (as geradas diretamente por suas atividades). 

Isso deveu-se a um conjunto de medidas colocado em prática pela companhia. Sua frota flex – que representa 98% dos mais de 5 mil veículos – é abastecida exclusivamente com etanol.  

Conta também com 200 carros elétricos. Utilizados na operação da Vivo em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba e Distrito Federal, eles são abastecidos em locais com fonte de energia de origem 100% renovável. 

Outra medida importante para o avanço da agenda climática foi a otimização de insumos de operação, aumentando a eficiência de equipamentos em centrais, prédios e estruturas de transmissão. 

Entre essas medidas está a modernização de equipamentos de climatização, controle de vazamentos e substituição de gases refrigerantes por outros de menor impacto.

Para melhorar sua eficiência energética, a Vivo hoje conta com 67 usinas de geração distribuída de fontes solar, hídrica e biogás – elas respondem por 35% do consumo total de energia da empresa.

Atualmente, as emissões próprias que não consegue reduzir são compensadas pela marca com investimentos em projetos de proteção (80%) e regeneração (20%) da Floresta Amazônica. 

Engajando a cadeia de valor

Além de atuar fortemente para minimizar e compensar suas próprias emissões, a Vivo focou, nos últimos anos, em soluções para ajudar também seus fornecedores de outros setores a se descarbonizar.

A maior parte das emissões da Vivo (cerca de 92% do total) vem de sua cadeia de valor, o chamado escopo 3. Para diminuir este impacto, após um projeto piloto em 2021, a empresa selecionou os 125 fornecedores mais “carbono intensivos” para um programa de consultoria e engajamento. 

De lá para cá, a Vivo mais que dobrou o percentual, entre estas empresas, das que atuam pelo clima de alguma forma. Hoje cerca de 60% delas incluem em seus compromissos ações como o reporte de emissões, estabelecimento de metas de redução e o uso de energia renovável. 

Esses parceiros respondem por 82% das emissões provenientes da cadeia de fornecedores da Vivo. Entre as participantes, 70 são brasileiras, sendo 45 delas pequenas e médias empresas. A meta é chegar a 90% dos fornecedores mais intensivos em carbono com compromissos climáticos até o final de 2024.

Com os consumidores finais, a Vivo também realiza projetos de impacto, como o Vivo Recicle, programa pioneiro de economia circular, com pontos de coleta de eletrônicos nas 1,8 mil lojas da empresa, em todo o país.

Só em 2023, o Vivo Recicle coletou 12 toneladas de lixo eletrônico – a meta para 2024 é ampliar em 10% este volume. 

Diversidade também na liderança

A Vivo mantém desde 2018 um programa de diversidade. Em 2023, a empresa abriu cerca de 2,7 mil vagas afirmativas – voltadas aos pilares de Gênero, Raça, LGBTI+, Pessoas com Deficiência, com 50+ transversal a todos os pilares. 

Hoje 42,1% dos colaboradores da companhia se autodeclaram pretos e pardos. Nos cargos de liderança, 33,1% deles são negros. A empresa também investe em programas de trainee, estágio e jovem aprendiz com 50% das vagas destinadas para talentos negros.  

Do total dos colaboradores, 45% são mulheres – com 37,6% na liderança executiva. E desde 2018, a empresa conta com um programa para inserção de mulheres em funções técnicas, como forma de aumentar a presença feminina em um ambiente ainda dominado por homens. 

“Nosso programa Mulheres de Fibra conta com mais de 400 profissionais atuando como técnicas de campo. O impacto da diversidade é muito positivo para o nosso negócio e para o nosso papel social”, diz Gasparetto.

Metas e governança 

“A base viabilizadora de todos os avanços em ESG dentro da Vivo é a governança”, diz o executivo. “Um planejamento de longo prazo somente se viabiliza quando a sustentabilidade é um pilar estratégico.” 

A relevância do tema vem de cima. O Conselho de Administração é composto por 83% de membros independentes e conta com 33% de mulheres.

A pauta ESG é encabeçada pelo Comitê de Qualidade e Sustentabilidade, ligado ao Conselho de Administração, e pelo Comitê de Sustentabilidade, que se reporta diretamente ao CEO. 

Iniciativas e metas que contribuem com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Agenda 2030 e demais compromissos legais e voluntários assumidos pela Vivo estão reunidas no Plano de Negócio Responsável (PNR). 

Esse documento é redigido a cada triênio e revisado anualmente. Na versão 2022-2024, o PNR apresenta seis pilares de atuação e mais de 100 indicadores e metas de médio e longo prazo. Este ano, um novo PNR será formulado. 

O compromisso e atuação da Vivo no combate às desigualdades sociais e às mudanças climáticas renderam reconhecimentos de outras instituições, além da B3. Ela está entre as empresas mais sustentáveis no ranking Global 100, segundo a Corporate Knights, organização focada em economia sustentável. 

Hoje a empresa figura entre as líderes globais em sustentabilidade no setor de telecom, segundo o The Sustainability Yearbook 2024 da S&P – ocupa a oitava posição no ranking global do setor, a primeira nas Américas e a maior pontuação de uma empresa brasileira (87 pontos).

No fim do ano passado, durante a COP 28, a Vivo também foi reconhecida pelo Pacto Global da ONU no Brasil com o prêmio “Guardiões pelo Clima”.

Sobre a marca:

A Vivo é referência em telefonia móvel, banda larga de ultravelocidade e TV por assinatura em HD, além de soluções para empresas e atacado.