Instituto XP já alcançou 12 milhões de pessoas com conteúdos de educação financeira

Prêmio para influenciadores e parcerias estratégicas ajudaram a popularizar e impulsionar o tema em 2023

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Instituto XP já alcançou 12 milhões de pessoas com conteúdos de educação financeira
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O objetivo do Instituto XP é tentar fazer com que o maior número de pessoas acesse a educação financeira. Uma das ferramentas para chegar a essa meta é desenvolver materiais didáticos  capazes de estimular o aprendizado em tempos no qual a educação evolui a passos largos.

O instituto entende, no entanto, que não basta apenas ter as melhores fontes para o aprendizado. É necessário criar uma rede de pessoas que saibam dialogar com esse público-alvo e amplifiquem a mensagem da educação financeira.

Uma das prioridades da instituição em 2023 foi fortalecer o contato com influenciadores, professores e pesquisadores por meio de parcerias, produção de conteúdo e premiações.

“Queremos sensibilizar as pessoas e quebrar o tabu de que a educação financeira é coisa para quem já tem dinheiro”, diz Gabriela Torquato, head do Instituto XP, que, desde sua fundação em 2021, já alcançou 12 milhões de pessoas com seus programas e conteúdos educativos.

A meta da organização é alcançar 50 milhões de brasileiros em dez anos, e os resultados desse ano mostraram que isso é possível.  

Prêmio Educação Financeira Transforma

Criar um ecossistema de pessoas que se comuniquem com um público diverso é um pilar importante da atuação do Instituto XP, e uma das formas de fazer isso é a realização do Prêmio Educação Financeira Transforma. O prêmio contou com mais de 600 inscrições em 2023 e distribuiu R$480 mil em prêmios para 24 finalistas.

O prêmio, no entanto, não se esgota na cerimônia de entrega e tampouco na recompensa financeira. 

Os finalistas passam a integrar uma rede, em que têm acesso a oportunidades para aprimorar e impulsionar seu conteúdo.

Sua principal meta é impulsionar o trabalho de pessoas que atuam como polinizadoras do conhecimento de educação financeira, principalmente com grupos socialmente minorizados para que haja maior identificação das pessoas com quem já passou por dificuldades semelhantes. 

“O prêmio é importante para dar luz e contribuir com quem está fazendo um trabalho importante para educação financeira no Brasil”, explica Torquato. 

Um exemplo é o trabalho de Vânia Santana, uma das finalistas da categoria nanoinfluenciador. Ela é uma mulher negra, com mais de sessenta anos, coach financeira que se comunica principalmente com outras mulheres negras por meio de seu canal no Instagram (@vaniasantana_financas).

“Foi empolgante acessar o ecossistema do Instituto XP e conhecer outros projetos de colegas, encontrar essas pessoas foi um grande ganho”, diz. 

Santana dá lições sobre como evitar o endividamento, equilibrar o orçamento e também trata de temas como violência patrimonial dentro dos relacionamentos afetivos – quando um parceiro explora financeiramente o outro, se apropriando dos recursos financeiros. 

“Meu ponto de partida é minha própria história de dificuldades, pois passei de endividada a pequena investidora. Senti o potencial emancipador dessa virada e quis partilhar com outras mulheres negras”, conta ela.

Parcerias

O Instituto XP trabalha com outras frentes de educação e comunicação com o público, sendo apoiador do Tino Econômico, jornal impresso e online focado em educação financeira. 

Outra parceria, anunciada em junho de 2023, é com o influenciador Murilo Duarte. Conhecido como Favelado Investidor, ele ganhou evidência produzindo conteúdo sobre gestão do dinheiro para pessoas da periferia. 

Junto com o Instituto Kondzilla, também voltado a levar cursos de diversas áreas para regiões periféricas, lançou a série chamada Vai pagar pra ver? Exibidos no YouTube, os vídeos mostram MCs falando sobre a relação com dinheiro. 

Para Torquato, conteúdos como esses desmistificam a ideia de que educação financeira é exclusiva para ricos, ou que dinheiro não é um assunto que deva ser conversado nas famílias.

De acordo com dados do Serasa, o Brasil tinha 71,81 milhões de inadimplentes em novembro, o que representa 43,82% da população e indica uma necessidade de abordar o tema desde cedo.

O Instituto XP e a Associação Nova Escola são parceiros na produção de cursos e planos de aula sobre o tema. Torquato diz que o esforço é para que os materiais didáticos sejam dinâmicos e envolventes.

Alguns deles seguem a lógica da gamificação, uma forma de estruturar as lições para que o aluno navegue por elas como se estivesse participando de um jogo, o que facilita sua introdução no dia a dia dos usuários.

Sensibilização

Torquato aponta que uma das prioridades é desenvolver competências socioemocionais. Em vez de enxergar a educação financeira como um conhecimento meramente matemático e numérico, por exemplo, é importante pensá-la como uma ferramenta para navegar pela vida com mais tranquilidade.

“A gente tem a missão de sensibilizar as pessoas para que possam não só gerir melhor o dinheiro como fazerem escolhas melhores, decidirem a vida que querem para si”, diz Torquato.

De acordo com uma pesquisa feita pela Biomma para o Instituto XP em parceria com a Nova Escola, sete em cada dez professores acreditam que a educação financeira deve ser discutida nas escolas. Também, de 2021 para 2022, o percentual de professores que começaram a aplicar conteúdos sobre o assunto em aula disparou de 12% para 23%.

Olhando para o futuro, o Instituto XP trabalha uma nova edição do prêmio, com alterações no formato. Além disso, prepara uma parceria com um canal de TV para disponibilizar conteúdo educacional.

A instituição também busca participação ativa nos principais eventos de educação e do terceiro setor. Tudo isso também deve impulsionar a participação nos cursos. 

A head do Instituto destaca que o material didático fornecido pela instituição tem alto índice de aprovação e recomendação, com um Net Promoter Score (NPS) de 94%.

Para alcançar essa meta e manter o público engajado, o foco em desenvolver projetos em conjunto com comunicadores vem se mostrando eficiente. “Por meio dessas iniciativas conseguimos chegar em realidades distintas no Brasil, e esse apoio que damos ao ecossistema estimula mais gente a fazer esse trabalho”, diz Torquato.  

Sobre a marca:

O Instituto XP existe para empoderar as pessoas para escolherem a vida que querem para si. Sua atuação é focada na realização de programas e projetos que têm como beneficiários grupos minorizados.


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