O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, com US$ 1,4 trilhão sob administração, anunciou as novas divulgações climáticas que espera das empresas em que investe.
Elas incluem reportes das emissões de gases de efeito estufa de toda a cadeia de valor, um levantamento dos riscos trazidos pela mudança climática aos negócios e dados da implementação dos planos de descarbonização.
O Norges Bank Investment Management (NBIM), gestor do fundo, também espera que créditos de carbono não sejam utilizados para o atingimento de metas de redução de emissões intermediárias.
Ao mesmo tempo em que reconhece a importância desse instrumento para o financiamento de atividades de mitigação, o fundo afirma que o foco deve estar no corte das emissões.
No plano de ação climática divulgado ano passado, o NIBM afirmou que as companhias de seu portfólio devem ter objetivos intermediários até que alcancem o net zero em 2050.
As diretrizes são chamadas de “expectativas” em relação às empresas em que o fundo tem participações – elas são mais de 9 mil, em 70 países.
O diálogo com as companhias e votos em assembleias de acionistas são o “coração” da estratégia do fundo. Em casos extremos, as empresas que não responderem ao engajamento podem ser alvo de desinvestimento.